sábado, 31 de agosto de 2013
Por onde andas meu amor?!
Onde está o meu amor? Aposto eu que ele não está em um corredor de um supermercado, nem impaciente na fila de um banco, nem pechinchando numa livraria, nem cantarolando em um carro, muito menos aqui no computador. Talvez ele esteja do meu lado, ou na minha frente, mas não consigo enxerga-lo, pois agora deve ser tarde demais, ele já se foi, ele já partiu, ele já morreu! Mas porquê, por quê? Eu quero ele de volta! Quero sentir infinitas borboletas do estômago, quero minhas mãos pingando de suor quando encontrar o amor, aquele amor, o único amor, você..
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Desgostos monótonos
O desgosto que me dá a masturbação
egocêntrica, a autoafirmação vaidosa, o compartilhamento travestido de boa vontade para disfarçar a carência por atenção. A vontade de vomitar que me embrulha o estômago quando vejo as irrelevâncias da vida promovidas como se fizessem diferença nos rumos de quaisquer outras vidas. A cegueira coletiva que impossibilita enxergar o quanto somos dispensáveis e que não passamos de distração uns para os outros. É a literatura descontextualizada resumida a frases de auto ajuda ridículas. É a preguiça de pensar. São os gatinhos que atacam minha asma. São discussões descabidas tentando converter opiniões inúteis, como são quase todos os juízos individuais. É o riso fácil por piadas prontas e absurdamente previsíveis. É a disputa para ver quem grita mais alto que faz meus olhos chorarem lágrimas de sangue.
É a fé que hoje não tenho mais, por um deus clichê. É as desesperanças crônicas que tenho do amanhã. É a falta do amor junto ao peito, nas horas de desespero. É o vazio que a própria vida causa, na tortuosa jornada ao rumo do nada. É a infelicidade que nem mesmo a própria morte cura..
terça-feira, 2 de julho de 2013
Despedidas pós chá
Hoje o chá está perfeito
Nem muito doce
Nem muito azedo
Hoje a vida está tranquila
Nem muito alegre
Nem frios na barriga
Hoje o céu está lindo
Nem chuvoso, nem ensolarado
Apenas o vento e seu forte legado
Hoje o amor passou com calma
Não ultrapassou o sinal
Nem atropelou pedestres
Desejou bom dia com extrema apatia
Desculpou-se com pouca sinceridade
Despediu-se com singelo adeus
Nem muito doce
Nem muito azedo
Hoje a vida está tranquila
Nem muito alegre
Nem frios na barriga
Hoje o céu está lindo
Nem chuvoso, nem ensolarado
Apenas o vento e seu forte legado
Hoje o amor passou com calma
Não ultrapassou o sinal
Nem atropelou pedestres
Desejou bom dia com extrema apatia
Desculpou-se com pouca sinceridade
Despediu-se com singelo adeus
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Cotidiano de uma vida salgada
A comida está fria no prato outra vez
Tão fria quanto meu coração
Lá fora a chuva cai
Tão rápida e incontrolável
Que dá até raiva
Pois a invejo!
Ela é livre pra correr
Quando bem entender
Já eu, não..
Não posso
Nem devo
Pois estou aqui
Presa em um mundo infernal
Com a boca cheia de sal
Por ter confundir com o pote de açúcar
As vezes confundo sal com açúcar
Dor com amor
Felicidade com tristeza
Mas ainda estou aqui nessa mesa
Esperando por uma sobremesa
E olhando para o prato,
O prato olhando pra mim
Talvez ele esteva pensando;
Me coma de uma vez humana maldita
Acabe de vez com minha dor
Levanto,
Pego o prato
Jogo a comida para o cachorro
E grito em silêncio;
Satisfeito prato idiota?!
Vou ao banheiro
Escovo os dentes
Encaro o espelho
Fico em dúvida se é a mesma pessoa que ontem
Apago a luz
Me jogo na cama
Pois quem não ama também sonha
Tão fria quanto meu coração
Lá fora a chuva cai
Tão rápida e incontrolável
Que dá até raiva
Pois a invejo!
Ela é livre pra correr
Quando bem entender
Já eu, não..
Não posso
Nem devo
Pois estou aqui
Presa em um mundo infernal
Com a boca cheia de sal
Por ter confundir com o pote de açúcar
As vezes confundo sal com açúcar
Dor com amor
Felicidade com tristeza
Mas ainda estou aqui nessa mesa
Esperando por uma sobremesa
E olhando para o prato,
O prato olhando pra mim
Talvez ele esteva pensando;
Me coma de uma vez humana maldita
Acabe de vez com minha dor
Levanto,
Pego o prato
Jogo a comida para o cachorro
E grito em silêncio;
Satisfeito prato idiota?!
Vou ao banheiro
Escovo os dentes
Encaro o espelho
Fico em dúvida se é a mesma pessoa que ontem
Apago a luz
Me jogo na cama
Pois quem não ama também sonha
domingo, 30 de junho de 2013
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